domingo, 23 de fevereiro de 2014

Dietas, musas renascentistas e capuccinos

Acabei de voltar pra dieta e meu estômago já tá fazendo um escândalo emitindo barulhos perto das pessoas pra me envergonhar que nem aquelas crianças mimadas que se jogam no chão chorando nas lojas de brinquedo.

Vou tentar ser o equivalente a uma boa mãe pro meu estômago e não comprar o brinquedo só pra ele calar a boca. O problema é que, no caso, o brinquedo é bolo de chocolate e capuccino que, convenhamos, são duas coisas do demônio (se ele existe, isso é obra dele certeza) porque elas não só são deliciosas como têm outras finalidades, liberam endorfina e te deixam acordadas. Ok, parar de elogiar alimentos para justificar uma  ingestão deles num futuro breve.

Bem que o padrão podia ser de mulheres mais cheinhas, né? Que nem era antigamente... E falando nisso, eu imagino que não sou só eu que me começo a acreditar no meu potencial sexy quando vou pras partes de arte clássica dos museus e vejo aqueles quadros (acho que renascentistas, se eu estiver errada, apreciadores de arte, por favor não façam piadas maldosas, ou eu não volto na porra do museu) de gordinhas peladas com peito pequeno. Caso só eu tenha esses devaneios diante de obras de arte, me avisem, porque precisarei falar disso na terapia.

Nota mental: você não está numa época em que gordura é socialmente aceita. Pare de fazer essas comparações e cole uma foto da Kate Moss perto da balança pra incentivar; Nota mental 2: não rasgue a foto da Kate Moss em ataques de fúria quando você engordar, a culpa não é dela, é dos amados alimentos do demônio.